Por Claudia Gasparini
Não adianta: constante alvo de crítica, desconfiança e até repúdio, a despeito de tudo o Facebook não para de nos fascinar.
Como um foguete, a plataforma social lançada em 2004 cumpriu uma trajetória fulgurante ao longo de quase uma década até se tornar um dos espaços mais magnéticos e povoados da internet.
Porém, adquirida a notoriedade, a influência e a assombrosa soma de mais de um bilhão de usuários, a solidez e a seriedade da empresa foram colocadas em xeque em diversas ocasiões nos últimos anos. O filme “A rede social” (foto), de 2010, resume a imagem pouco confiável que o site inspira mesmo em seus usuários mais fiéis.
A semana que passou trouxe evidências de que o Facebook está passando por um momento decisivo em sua turbulenta relação conosco. Isso porque a sua promessa de ser um organizador de conteúdo adaptado às preferências do usuário está sendo posta em dúvida.
Na última quinta-feira (7), a empresa anunciou o tão esperado redesenho da área que reúne o conteúdo que você visualiza: o News Feed. Entre as mudanças, o Mashable destaca três:
O sucesso de propostas como o Instagram e o Pinterest revela claramente o apetite dos usuários por conteúdos visuais, o que justifica a opção por fotos grandes no feed. Por sua vez, a adaptação do site para mobile reflete outra tendência: os usuários estão usando o Facebook mais no celular do que no computador, como já noticiou a CNN.
As duas decisões são estratégicas: o próprio Facebook já admitiu que os jovens estão “cansados” do site e passam cada vez mais tempo em redes mais descoladas como Tumblr e Snapchat. Responder às demandas por uma experiência mais atraente adquire, assim, importância redobrada.
Mas a novidade mais suculenta – e digna de análise – é a oferta dos múltiplos feeds. No novo modelo, o usuário poderá escolher entre várias opções de feeds: só atualizações de amigos próximos, só fotos, só vídeos, só games, entre outras alternativas. Segundo o Mashable, “não está claro como esses novos feeds irão afetar posts promovidos, nem o impacto a longo prazo que terão em marcas e páginas”.
É justamente esse o ponto mais sensível para o Facebook e seus usuários neste momento. A confidencialidade sobre o funcionamento do algoritmo que define as publicações presentes no feed, justificada oficialmente como recurso para preservar a competitividade do produto, tem sido acusada de favorecer práticas pouco transparentes por parte da empresa.
Na terça-feira, Nick Bilton compartilhou sua exasperação no blog Bits, do The New York Times. Segundo o jornalista, os conteúdos que ele posta na rede tem tido um nível de engajamento extremamente baixo, a não ser que ele pague para promovê-los – uma queixa também registrada por outros repórteres, blogueiros e proprietários de páginas no Facebook.
Anthony Kosner, da Forbes, engrossa a fileira dos insatisfeitos. Na quarta-feira, ele chamou o Facebook de “império da opacidade” e sugeriu que a empresa pode estar suprimindo posts não-promovidos para favorecer a visibilidade do conteúdo pago: uma clara tentativa, na opinião de Kosner, de forçar cada vez mais pessoas e empresas a pagarem para que suas publicações não sejam invisíveis.
No Brasil, as práticas de venda de mídia pela empresa foram alvo de denúncia. Segundo reportagem da IstoÉ Dinheiro da última quarta-feira, analistas de mídias sociais têm reclamado que o Facebook não emite nota fiscal para compras de anúncios publicitários abaixo de R$ 20 mil. A empresa se posicionou de forma inconsistente sobre a queixa.
Com tanto poder em jogo, é possível ver nitidamente que o Facebook vive hoje uma fase crítica de sua história. O novo News Feed anunciado na quinta-feira foi apresentado como um incremento no poder de escolha do usuário sobre o que ele quer ver, uma promessa de que a relevância é que ditará a visibilidade. Será que isso representa um passo em direção à construção de uma empresa mais transparente e comprometida com aqueles que viabilizam o seu negócio? O mundo está ansioso pela resposta.
(Foto: Divulgação)
Por Thiago Costa
Segurança. O Google divulgou em seu blog de políticas públicas um relatório sobre os pedidos que o FBI, Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos, tem encaminhado à empresa em busca de informações dos usuários. No último semestre de 2012, cerca de 15.000 contas foram alvo da atenção da inteligência secreta norte-americana. Como o número tem crescido desde o atentado de 11 de setembro de 2001, o gigante de buscas fez negociações com o FBI para ampliar a transparência em torno das informações fornecidas ao órgão. A iniciativa é inédita, pois todas as empresas que recebem intimações para colaborar com o FBI precisam manter absoluto sigilo sobre os dados compartilhados com o departamento. (via Forbes)
Será que vai dar certo? O Google Shopping Express promete ser a mais nova aposta do Google para competir no mundo do varejo on-line. Num universo dominado por Ebay e Amazon, o gigante de buscas pretende apresentar iniciativas agressivas na área de e-commerce. Segundo fontes próximas à empresa, o valor do frete será entre 10 e 15 dólares menor que o dos concorrentes. O Google Shopping Express será integrado a outros serviços de venda on-line como o Google Wallet (serviço para pagamentos). (via TechCrunch)
Asilo virtual. São cada vez mais fortes os rumores de que o governo da Coreia do Norte teria convidado formalmente o site de compartilhamentos Pirate Bay para se instalar no país. Sediado na Suécia, o site é acusado por diversas empresas e governos de promover o compartilhamento ilegal de arquivos com direitos autorais. Vários servidores do Pirate Bay já tiveram que buscar abrigo em outros países e atualmente o site possui servidores também na Espanha e Noruega. A oferta de “asilo virtual” no país comunista, que é um dos mais fechados do mundo, deu novos contornos às discussões sobre liberdade de expressão no universo on-line. (via Mashable)
Bilionários. De acordo com o ranking divulgado pela Revista Forbes, os 10 maiores bilionários do mundo da tecnologia são, por ordem: Bill Gates, da Microsoft; Larry Ellison, da Oracle; Jeff Bezos, da Amazon; Larry Page, do Google, Sergey Brin, também do Google; Michael Dell, da Dell; Steve Ballmer, da Microsoft; Paul Allen, também da Microsoft; Mark Zuckerberg, do Facebook; e Azim Premji, empresário indiano do ramo de software. (via Estadão)
Músicas on-line. O YouTube deve lançar neste ano um novo serviço para streaming de música. O site de vídeos mais visto do mundo tem dado indicações cada vez mais fortes de que pretende entrar no mercado que já possui concorrentes de peso como Spotify e Pandora. Em comunicado, a empresa falou que “há criadores de conteúdo que consideram benéfico um fluxo de receita por meio desse tipo de assinatura, além de anúncios”. Para dar mais peso à iniciativa, o YouTube destacou também que foi incluído recentemente como fonte para as métricas de músicas mais populares no mundo da Billboard. (via Meio&Mensagem)
Internet de graça? A empresa FreedomPop promete revolucionar o mercado de banda larga nos EUA. Pagando uma única vez a taxa de 89 dólares para instalação do serviço, o consumidor poderá ter acesso para sempre a 1GB de dados mensais, a uma velocidade de 10Mbps (megabytes por segundo). A quantidade da dados pode ser pequena para alguns, mas a aposta da empresa é que os clientes possam ampliar seus pacotes gratuitamente por meio das redes sociais. Segundo a Freedompop, anunciantes podem oferecer acréscimos na quantidade de dados para quem se engajar em atividades promocionais, indicar amigos e interagir com os serviços de marketing tradicionais das empresas anunciantes. Além disso, os usuários poderiam também ampliar seu acesso por meio de pacotes adicionais de 10 dólares oferecidos pela própria FreedomPop (via FastCompany)
Por Thiago Costa
(via TechCrunch)
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Lançada há seis meses, a ferramenta de indicações do LinkedIn já atingiu a marca de 1 bilhão de utilizações. Criado com o intuito de evitar a excessiva formalidade das recomendações tradicionais, os endorsements se tornaram um sucesso incontestável da rede social. (via Mashable)
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O episódio mais recente da série norte-americana Vila Sésamo fez com que o canal da atração no YouTube atingisse 1 bilhão de visualizações. Essa é a primeira vez que um canal não comercial atinge essa marca. (via Mashable)
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No Brasil, o Governo Federal planeja investir junto com a iniciativa privada nos próximos anos cerca de 100 bilhões de reais para melhoria da infraestrutura da internet no país. As mudanças multiplicariam em até dez vezes a velocidade da banda larga por aqui. (via Info)
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Até o final de 2013, os tablets serão responsáveis por 29% do tráfego de informações no mundo mobile. No último ano, a marca foi de 18%. A tendência de crescimento dos tablets no universo dos aparelhos móveis confirma a tese de que as telas maiores são mesmo a nova preferência dos usuários para o consumo de informação de publicidade on-line. (via TechCrunch)
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Edição final: Eliseu Barreira Junior
As empresas modernas hoje estão conectadas como nunca – não apenas externamente com clientes, mas também...
As imagens reinam Observe qualquer rede social (ou grupo de chat ou e-mail não relacionados a trabalho) e você verá...
A Forbes está sempre se reinventando para atender às exigências das mídias modernas Em meio a relatos de...
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