quarta-feira, agosto 10, 2016 | 7 min de leitura
Meu pai sempre me dizia: “a vida não se resume ao lugar de onde você vem, mas ao que você aprendeu”. Ele era um grande defensor do aprendizado e eu segui seus passos.
À medida que fui crescendo, percebi que adotar ideias inovadoras requer um esforço constante. Aprender pode dar muito trabalho, já que não sabemos intuitivamente como usar novas tecnologias. Isso nos faz ir contra hábitos solidificados. E exige um tempo que normalmente não temos.
Sendo assim, transformei aprendizado e desenvolvimento em um compromisso – uma prática disciplinada que chamo de “TechNowism”.
A palavra TechNowism soa como uma espécie de culto – não é. Nem tão pouco é a última moda nas pistas de dança – eu até curtiria se fosse.
TechNowism é uma filosofia prática e positiva do século 21 que celebra e adota a mudança. É um contrato de desenvolvimento pessoal para empresas e pessoas. Talvez, você chame esse princípio de outra coisa: inovação, adaptação, transformação ou um termo próprio inventado. A escolha da palavra não importa. O importante é que ele é uma apólice de seguro contra tornar-se obsoleto. E todo mundo precisa ter uma.
Um homem que vive numa plataforma de petróleo acorda no meio da noite com tudo em chamas. Ele tem apenas uma opção: mergulhar no mar congelante. Em condições normais, isso nunca aconteceria. Ele mergulhou porque sua sobrevivência dependia disso.
Mas pense em todos os eventos que levaram ao incêndio – a falha nas inspeções, as vigas em decomposição, os canos quebrados. Todos os sinais de um possível perigo que o nosso protagonista provavelmente não considerou.
É neste ponto que a maioria de nós está na vida. Como este homem, nós ignoramos os sinais da mudança – respondendo apenas quando estamos sob pressão. Mas pode ser tarde demais quando reagimos.
Se você precisa de mais argumentos para se convencer de que o TechNowism é necessário, dê uma olhada nas organizações mais poderosas do mundo: desde 2000, 52% das empresas na Fortune 50 entraram em falência, foram compradas ou encerraram as operações. Independentemente de ser uma nova startup ou uma empresa global robusta, ninguém está imune à obsolescência. É aí que o TechNowism pode ajudar.
Se você estiver pronto para adotar o TechNowism e o seu chamado para adaptação, confira a seguir os cinco passos para manter a longevidade na era digital.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças.” – Charles Darwin
Ninguém pode agir contra o que acredita. Então, para tudo dar certo, primeiro você tem de acreditar que adaptar-se à mudança é uma coisa boa, que lhe mantém relevante no jogo e lhe torna mais produtivo. O entusiasmo para tentar coisas novas é a alma do TechNowism.
Todas as manhãs, eu atualizo meus dashboards de gestão de relacionamento – navegando nas diferentes filas preenchidas automaticamente com conteúdo de sites populares, tópicos dos quais eu gosto, influenciadores que sigo e até mesmo influenciadores seguidos pelos meus influenciadores. É assim que me atualizo sobre as tendências. Talvez você tenha um processo diferente.
Para aqueles que estão praticando o TechNowism pela primeira vez, considere começar com algumas pesquisas simples no Google:
– O futuro da tecnologia
– O futuro das redes sociais
– O futuro de qualquer que seja a sua indústria
Suas consultas se transformarão em uma série de artigos que oferecem perspectivas sobre disruptores que impactam seu futuro, empresa e indústria.
Alguns anos atrás, comecei a ouvir sobre um pequeno site chamado Twitter. Eu quis experimentar – realmente me aprofundar – então, tomei uma atitude drástica. Cancelei minha assinatura do New York Times, optando por seguir a publicação no Twitter. Com o passar do tempo, comecei a engajar com outros líderes de negócio e influenciadores pelo Twitter. Agora, ele é minha fonte obrigatória de notícias.
Este é o próximo passo para se tornar um TechNowista: ter uma rotina dedicada à experimentação. Você deve tentar novas ideias regular e ativamente, mesmo quando elas parecem ser um pouco bobas no começo. Dito isso, não é preciso testar toda nova ideia ou app. Obtenha ideias (pergunte aos millennials em seu escritório o que está no radar deles), converse com seus colegas e seja seletivo em relação ao que você quer aprender.
Dê 30 dias para as coisas que você acha que funcionam se provarem. Este é o tempo mínimo necessário para sentir os possíveis benefícios. Se for uma boa ideia, você ficará irritado na primeira semana, curioso na segunda, preparado na terceira e será um defensor na quarta.
Eu vivi essa evolução quando experimentei o Snapchat pela primeira vez. Como a maioria das pessoas que não são “nativos digitais”, tive dificuldade em ver o valor do Snapchat logo de cara. Achei que era um meio para enviar selfies e conteúdo sobre sexo. Mas, após algumas semanas, além de uma demonstração minuciosa dos novos filtros por minha filha, o Snapchat se tornou um dos meus apps favoritos.
É essencial adotar uma mudança positiva. Mas renunciar uma experiência que não deu certo é tão importante quanto.
Uma vez tentei usar um software de reconhecimento de escrita chamado Graffiti. O programa tinha que me treinar para reconhecer minha escrita. Eu tinha que passar por um processo chato todos os dias praticando escritas diferentes, que beneficiavam o app e não a mim. O programa não lia muito bem e travava constantemente.
Meus colegas logo perceberam que o Graffiti não era uma ferramenta eficiente, mas eu insisti. Olhando para trás, queria ter tido sabedoria para reconhecer uma experiência mal sucedida mais rapidamente.
Minha jornada para o TechNowism não tem sido fácil. Às vezes, fico frustrado e desencantado. Você também terá esses momentos. Metade das suas ideias pode nunca decolar. E quando isso acontece, é desmoralizante. Parecerá perda de tempo. Mas considere os resultados de todos os seus esforços, não em uma base isolada.
Todas as tentativas e erros que cometi me deram um senso do que é possível e uma capacidade de vislumbrar o futuro um pouco mais claramente. Esta é a beleza da prática do TechNowism: seus esforços nunca são em vão.
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